Tuesday, January 6, 2009

Hotel Alvôr Village

O prazer de visitar e conhecer novos resorts leva-me, mesmo quando em trabalho, a pesquisar o que de novo se vai inaugurando em Portugal em materia de unidades hoteleiras. Porque não fazer jus da velha máxima que é juntar o útil ao agradável? Com estes princípios que já são inerentes ao meu modus vivendi, com a devida antecedência e com a preciosa ajuda da internet, inicio as necessárias pesquisas que antecendem uma potencial reserva. Foi nesta condição que em Dezembro último quando as obrigações profissionais me conduziram até Portimão, me instalei no novíssimo Hotel Alvôr Village. Aquando das pesquisas, o google maps orientou-me e os traços gerais sobre a região estavam presentes e definidos na minha cabeça. Dei início ao meu trabalho e cerca das 21 horas, sem saber o que me espera para lá chegar, cheio de entusiasmo, decidi partir de Portimão, da Avenida V5, para o Alvôr seguindo as placas de sinalização das estradas. Depressas entendi que as linhas mestras da minha orientação tão habilmente aprendidas no site de mapas do google, não serviram para mais do que andar às voltas e de volta sempre ao local de partida sem encontrar caminho de continuação. Aí, dei início a outra forma de pesquisa que dispensa a internet mas que funciona bem dependendo do interlocutor e da capacidade de orientação do receptor. Parar e perguntar é sempre uma aventura que se pode tornar engraçada, mas ao mesmo tempo maçadora e desesperante. A cada paragem lá ouvia as indicações das simpáticas pessoas que resolveram ajudar-me. Mas o complexo emaranhado de rotundas que invadiu todas as terras do nosso país, muitas vezes sem dar continuidade à sinalização dos locais em nada favoreceu a minha tarefa. Isto para dizer que andei perdido 45 min, de noite, por terras entre Portimão e Alvôr sem encontrar o magnífico Hotel cujas imagens apresentadas pelo booking.com faziam antever um resort de grande qualidade. Entre o desespero de quem não encontra o fim dos caminhos perdidos, decidi telefonar para o hotel na tentativa de ser melhor orientado. Engano! O rapazinho recepcionista só me dizia que na rotunda do Alvôr tinha que ir em frente e depois virar à direita. Mais tarde percebi que até àquela rotunda e do local onde me encontrava, era necessário contornar mais 6 ou 7 daquelas magníficas obras de engenharia. Cerca de 4 paragens depois, todas apoaidas com simpáticas pistas, lá encontrei o hotel, nem sei como, pois nunca encontrei nem uma única placa com o nome da unidade. Percebi mais tarde que o hotel integra a cadeia Luna Hoteis&Resorts (www.lunahoteis.com) e essa é a única referência pelos caminhos até lá. O Hotel é arquitectonicamente muito sóbrio, em linhas direitas e geométricas. Toda a zona frontal do lobby é de vidro, o que provoca uma magnífica projecção de luz para o exterior, proporcionando uma sensação de tranquilidade e envolvimento. A decoração é de estilo new design com as madeiras e os tecidos em conjugação harmoniosa. O lobby é poderoso pois para além de amplo e com um pé alto à alturar do edifíco de 4 andares, tem uma parede decorada com pedra ornamental que lhe confere poder e presença. Dois elevadores panorámicos ligam o lobby aos pisos que para esse lado têm varandas de vidro. Todas as suites têm varanda e a decoração é simples mas confortável. A cozinha está bem equipada com o necessário para refeições mesmo que mais elaboradas. O quarto encontra-se separado da sala com um pequeno móvel que suporta um bonito plasma montado num sistema de rotação para servir ambas as assoalhadas. A vista da varanda das suites traseiras é muito tranquila pois deixa mostrar as villas em redor do complexo e uma grande zona relvada muito bem cuidada onde se encontram as piscinas exteriores. O nascer do sol tem ali um encanto especial. A luz da manhã entra calma como que a pincelar a relva ainda brilhante da geada da noite. O pequeno almoço é sim ples e ligeiro, mas quanto baste e pode ser reforçado a pedido. Do restaurante, todo em vidro, tem-se a mesma panorâmica verde ainda brilhante, com o sol a aquecer o ambiente e a encandear os madrugadores. O mobiliário é moderno associando designs e conforto numa mistura de cores branco e preto. Ficou a faltar um esplenderoso SPA naquele magnífico edifício.










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