Sunday, November 18, 2007

7, Figo, Alba Resort


A expectativa era muita quando decidimos finalmente conhecerer o Resort mandado edificar pelo Internacional do Futebol Luis Figo. A decisão estava tomada à muito tempo, mas as exobitantes tarifas praticadas deixaram arrastar a estadia naquele edílico local. Certo dia, sem certezas ou determinações, entrei no Booking.com e fiquei fascinado com a tarifa oferecida por este sistema de venda online e não exitei, mandei mail à Maria e avançámos com a reserva no Suite Alba Resort. Rumámos ao Algarve no feriado de 01 de Novembro. Depois de almoçarmos com o meu irmão, cunhada e sobrinhas, num restaurante de aspecto simples, mas de cozinha requintada, em frente a Grande Real Santa Eulália Resort & Hotel and SPA, lá fomos nós à descoberta da praia de Albandeira. Preciso partilhar com os visitantes do blog a ementa que nos esperava naquele restaurante de esplanada vermelha cheia de cadeiras de plástico de uma qualquer marca de cerveja nacional. Comemos um arroz de míscaros (cogumelos) acompanhado de uma corvina grelhada que estavam divinalmente confeccionados. Foi uma experiência e uma revolução emocional para os sentidos. Tanto assim foi que não tivemos coragem para deixar ficar o arroz que sobrou e com a maior das honestidades pedimos ao dono do restaurante um recipiente para levar o resto. Com as orientações do meu irmão que já é algarvio, facilmente encontrámos o caminho para o paraíso, pois na Estrada Nacional 125, logo a seguir à Escola Internacional, lá invertemos a marcha para seguir as placas que referiam entre outras, a praia de Benagil. Só mais à frente é que somos informados da orientação para o Alba Resort. O caminho é rural e vai deixando para trás pequenas moradias isoladas até se entrar num caminho onde só passa um carro de cada vez. É um caminho difícil, pois se se cruzarem 2 carros, um terá de recuar até encontrar um pequeno resguardado feito para isso, para estacionar enquanto o outro forasteiro avança. É estranho percorrer aquele caminho e questionamo-nos se defacto para lá dele, existe mesmo um resort de 5 estrelas. Estes pensamentos rapidamente são interrompidos com a chegada ao hotel que surge discreto numa ordem natural em que a natureza e a arquitectura se complementam sem agressividade. Depois do check-in, seguimos num buggy (vulgo carro de golf) (pois os carros não têm permissão para circular dentro da aldeia, assim se encontram dispersas as moradias que albergam as suites, fazendo lembrar uma pequena aldeia). até aos nossos aposentos. Esperáva-nos uma Suite com 100 metros quadrados, muito bem mobilada e decorada, estilo neo-classico. O conforto e o requinte rodeiam-nos naqueles metros quadrados de luxo. Depois de conhecida a Suite fomos à descoberta de outros encantos pois o fim da tarde aproximava-se e com ele o frio vindo do mar. O ex-libris do resort é sem dúvida a piscina panorâmica, pois apesar da temperatura não estar convidativa para dar um mergulho, os nosso olhos são conduzidos para aquela linha de água que representa o fim da piscina e o início do imenso oceano. A separá-los encontram-se apenas as duas tonalidades de azul e depois é deixar a imaginação e o pensamento saírem e navegar mar adentro. O Sol já vinha baixo mas ainda fomos visitar a encantadora enseada de poucos metros de areia e emoldurada com rocha recortadas por grutas de formas e dimensões variadas, a praia de Albandeira. O sol poe-se ao longe e deixa um rasto de ouro que pincela a encosta e mostra-nos a sua arte de pintar as rochas e o mar com um sentido tão belo e real que nos conforta a alma e nos faz sentir o verdadeiro sentido da vida. Já era escuro quando fomos estrear a magnífica piscina interior, que, tal como a exterior também se projecta para o horizonte marinho. As instalações são magníficas, desde os balneários ao mobiliário de apoio à piscina. A temperatura da água é agradável e os diversos jactos permitem-nos passar uns momentos de pura diversão enquanto contemplamos o caír da noite e o vento a sacudir os arbustos lá fora.
Dormir naquele paraíso foi um prazer redobrado pois para além do conforto da Suite, o silêncio era verdadeiramente de ouro. O espaço dedicado ao restaurante é todo ele numa tenda que avança agregada a um pequeno edifício onde se encontra a entrada e todos os espaços de apoio. O pequeno-almoço é normal, para não dizer vulgar, pois tratando-se de um resort de 5 estrelas, confesso que esperava mais. Um aspecto extremamente desagradável, que me deixou estupfacto e que não posso deixar de referir, foi a presença de uma grande quantidade e moscas que pairavam sobre todos os ingredientes que compunham a mais nobre das refeições do dia e a pouca preocupação do staff para impedir os vorazes animais ou de comerem os piteus ou simplesmente de deixarem os seus parasitas sobre os deliciosos croissants. Claro que haviam muitos motivos para esquecer este incidente inaceitável num resort com esta classificação, bastava olhar em frente para voltar ao paraíso, pois o sol e a proximidade do mar, não nos deixavam esquecer o quão bela é a natureza e o previlégio que temos de poder estar ali a viver aquela simbiose. E os dias sucederam-se até ao dia da despedida. Após o check-out, outro incidente fez-nos pensar, ou melhor, ter a certeza de que unidades de 5 esrelas que não estejam integradas em cadeias internacionais, ou são geridas com sensibilidade ou deixam má impressão para quem, como eu, aprecia a gentileza e a distinção. Imaginem que pedi ao funcionário apoio para trazer a bagagem de volta para o carro e ele, olhando para o relógio (09H50min) deu a entender que o bagageiro ainda não tinha chegado. Aceitei o argumento dizendo que esperaria pois seria difícil carregar a bagagem sem apoio uma vez que o parque se encontra na entrada do resort e existem limitações de circulação no hotel. Claro que a espera terminou quando decidimos carregar com as malas e agradecer na recepçao o bagageiro que afinal ainda não tinha entrado ao serviço e despedimo-nos do paraíso com a sensação de que a natureza precisa sempre de um gesto humano para ser perfeita.

Sunday, November 11, 2007

A Oeste tudo de Novo (Marriott Golf & Beach Resort Hotel)

Este ano o dia do meu aniversário esteve rodeado de magníficas e surpreendentes surpresas. Isto quando se entra nos 40’as é estranho, mas começa a sensação de que parte da vida já passou e que é preciso aproveitar bem o tempo que falta. No sentido deste espírito, eu e a minha mulher iniciámos à cerca de 1 ano a marcação de deliciosas surpresas mútuas que culminam com a escolha de um restaurante de referência, conhecido ou não, divulgado ou não nas revistas e a estadia num local encantado com todas as estrelas que os nossos aniversários merecem. E assim foi mais este ano. Para degustar uma deliciosa refeição em dia de aniversário, a surpresa estava na saída 12 da auto-estrada A8, seguindo a direcção do Carvalhal. Aí fica o magnífico restaurante Mãe d'agua, edificado num antigo casão. Ainda mantém toda a traça original, com um elevadíssimo pé-alto, paredes em pedra rústica e um ambiente calmo e apetitoso. Experimentámos a deliciosa Lasanha de Cherne e sobre o sabor desta não consigo tecer nenhuma palavra, é mesmo necessário ir lá provar. A vitela à acoreana vem servida em prato de barro com deliciosas baratas fritas em rodelas. Os sabores são verdadeiras experiências gourmet. A seguir a este aventura gastronómica rumámos a Oeste onde nos esperava uma verdadeira tentação, onde todos os sonhos são possívies de realizar. Entrar no Marriot Golf & Beach Resort é uma verdadeira aventura para os sentidos. A boa impressão começa logo no check-in com a recepção por pessoas extremamente competentes e dedicadas a encantar os hóspedes. No que nos diz respeito ficámos de queixo caído quando nos foi anunciado o up-grade para uma suite junior por se tratar de uma data especial. Não imaginam como esta atitude nos enchem de energia e de boas sensações. Depois os mimos continuam com a entrega da chave do carro para ser parqueado por mais um competentíssimo funcionário. Bem, depois inicia-se uma experiência inolvidável que mantém os sentidos despertos e a alma apurada tal é a quantidade de sensações boas e novas. A entrada na suite é triunfal: cama king size, menu de almofadas, mini bar com maquina de café privada, chá, vinho,champagne, roupões e uma paisagem arrebatadora. O olhar da varanda deixa os olhos pincelados de verde e azul, fruto do casamento perfeito entre o green do golf e o azul do imenso oceano atlântico. Nestes momentos de experiências a cores, cria-se um conflito que nos leva a experimentar o reinado de conforto daquele espaço profissionalmente decorado para nos sentirmos monarcas por umas horas, com a certeza de que o painel colorido está ali, para lá dos vidros das janelas, sempre que o quizermos voltar a ver. Seguem-se uns momentos de repouso e um passeio pelos jardins e piscinas do hotel. Tudo está meticulosamente cuidado e projectado com extrema elegância. O dia ajuda, pois o sol de Outono mantém-se fiel mesmo neste local característico onde o microclima quase sempre nos rouba a possibilidade de um dia bonito de sol. O hotel está calmo e convida a perguiçar ao sol, mas o nosso programa de Salute Per Acua obriga-nos a ir vestir os roupões e antes da revigorante massagem, ainda tivemos tempo para umas braçadas na piscina interior e uns momento de imersão no potente Jacuzzi. Depois fomos encaminhados por uma terapêuta para um gabinete de massagem onde as maõs e os óleos (os meus de palma e de lima) me fizeram esquecer o cansaço, o dia e as dores musculares para me concentrar naquelas mãos e no bem que me estavam a fazer. Quando nos preparávamos para jantar fomos surpreendidos com a chegada ao quarto de champagne, bolo de chocolate e morangos, naturalmente mais uma cortesia deste magnífico resort. Estes mimos revigoram as pessoas fazendo-as reflectir sobre a dádiva da vida e a perfeição do mundo. Eu dei Graças a Deus por poder estar a viver todos aqueles momentos, cheios de encanto e glamour com a pessoa que escolhi para estar ao meu lado. Quando regressámos do jantar pudemos apreciar o lobby e os bares do hotel, agora com iluminações pensadas e colocadas com vedadeira arte decorativa. Dormimos nas nuvens pois a cama estava preparada para um conforto fora do comum. Sentimos uma maciêz incrível vinda daquele colchão. Tratava-se de um edredon tipo sobre-colchão que dava um toque elegante e fofo e transmitia a sensação de se estar a dormir suspenso sobre flocos de algodão. O acordar foi tão sereno que não havia vontade de nada fazer. À chegada ao pequeno almoço fomos abençoados com mais encanto e glamour. Foi sem dúvida o melhor pequeno almoço de hotel que já tive o previlégio de degustar. Foi um verdadeiro pequeno almoço gourmet. Depois, e antes de partir, ainda nos pudemos deliciar com uns momentos de leitura em esteiras confortáveis viradas ao sol.