Wednesday, March 23, 2016

Bordeaux e Saint-Emilion entre vinhedos, arte e património da humanidade

Bordeaux foi a escolha para iniciarmos o nosso tour de viagens neste ano de 2016. A razão para a eleição deste destino foi provocada pelo acesso às informações da companhia aérea easyjet sobre a 
oferta de lugares a preços extremamente competitivos. Funcionou como uma espécie de acelerador de decisões. A vontade intrínseca de viajar, que temos mantido ao longo da vida continua a alimentar a nossa vida em todos os seus sentidos. Se as responsabilidades profissionais são mais exigentes, ou os fins de semana são consumidos em casa a ajudar o filho a estudar, a ver o sol pela janela e o mar ao fundo e a recalcar a vontade de virar costas a tudo e simplesmente partir, esta vontade de viajar tranquiliza-nos porque sabemos que, enquanto a vida nos permitir haveremos de viajar. Portanto estes sacrifícios diários são processados com uma dose de satisfação e acabam por facilita as estratégias de cooping e evitar o burnout. As pesquisas diziam-nos maravilhas de Bordeuax. A capital do vinho, as 
edificações históricas classificadas como património da humanidade, a paisagem vinícola, etc. O alojamento foi escolhido entre as opções do site airbnb. Tivemos algumas dificuldades porque apesar das múltiplas ofertas os preços eram elevados e muitas vezes tivemos que trocar preços mais acessíveis por localização geo gráfica para visitarmos a maioria da cidade a pé. Chegados ao aeroporto da cidade procuramos o autocarro da linha 1 que nos levaria ao centro da cidade por uns muito económicos 1.5 euros. Na paragem Palais de Justice trocamos para a linha de tram A e 3 paragens depois estávamos na Place du Palais a escassos metros do nosso alojamento. Estas informações foram gentilmente fornecidas pelo Maxime, o proprietário do nosso apartamento na cidade. Não podaríamos ter ficado mais bem localizados, mesmo no centro da cidade, junto à zona histórica  com as principais atrações por perto 
 e a dois passos do rio Garonne que banha a cidade. O tempo este excelente e na 6ªfeira de tarde fizemos logo um reconhecimento da região envolvente. Passeamos pela marginal até aos edifícios do Parlamento situado na Place de la Bource que representa uma das maiores atrações da cidade. Trata-se de um conjunto de 2 elegantes edifícios do séc. XVIII , projetados lado a lado, com uma ligeira curvatura em remi-circulo e separados por um outro edifício esguio em forma de torre. Em 2004 esta praça foi alvo de grandes obras de requalificação com a colocação de linha de tram junto ao eixo viário e em 2006 em frente à praça mas junto às margens do rio, foi construído o Miroir d’eau, o espelho de água maior do mundo, que tivemos a infelicidade de não ver 
a funcionar por se encontrar desligado por uma razão que não conseguimos saber. Este espelho faz efeitos de projeções, de vapor, neblina e jogos para miúdos e graúdos graças a estruturas fixadas nas lajes de granito. Esta obra requalificou o lugar permitindo refrescantes banhos nos dias quentes e transformando aquele local enquadrado entre a praça e o rio, um lugar de serenidade e romantismo. Viemos a descobrir, na visita noturna obrigatória a este local, que a magia da praça continua quando o sol se esconde dando lugar à magnífica iluminação de todo o edifício. Os candeeiros que ladeiam toda a zona marginal são adornados por 
abat-jours que libertam luzes coloridas de forma discreta. Dali deslocamos-nos para o outro lado da cidade percorrendo as ruas e apreciando as elegantes lojas de vinhos que proliferam por toda a cidade. Como não havíamos almoçado a meio do percurso sentamo-nos numa esplanada do Bistro du Paralement a tentar escolher uns petiscos que a nomenclatura francesa teimava em dificultar. Com engenho e arte e a ajuda precisa do simpático colaborador, lá provamos uma tábua de queijo e presunto e um paté de porco, delicioso. O vinho servido a copo seria a nossa primeira experiência vínica da cidade, uma maravilha. Mais confortáveis seguimos caminho até alcançar a famosa Rua de Santa Catarina que é a mais 
longa rua comercial da Europa com 1 km de cumprimento e interdita a carros. O lado que percorremos tinha lojas alternativas, que nos dificultavam a caracterização dos produtos que se encontravam à venda. Um exemplo, nos expositores de rua onde se incluíam manequins de montra simplesmente alinhados nos passeios, encontravam-se peças de vestuário que tanto poderiam custar 10 euros como 60 euros. As lojas não tinham a decoração cuidada das lojas de marca que conhecemos mas isso não significava que os preços eram mais convidativos. No final da rua, do setor que percorremos, encontramos a Place de La Victoire, uma enorme praça cheia de esplanadas também elas totalmente cheias de pessoas que bebiam e conversavam iluminados pelos magníficos raios solares que se faziam sentir naquela tarde. A população era maioritariamente jovem pois mesmo junto à praça encontrava-se o edifício da universidade. A atração principal desta praça é a Porta de Aquitane 
construida em 1753 em substituição de um portão medieval que fazia parte da muralha que cercava a cidade. Nessa noite decidimos jantar no apartamento pois o dia havia começado bem cedo e o cansaço apelava ao descanso do lar. Uma incursão ao Carrefour traçou o destino da nossa ementa que passou por um belo frango assado no espeto, entrada de camarão e um vinho escolhido sem qualquer recomendação, por entre as centenas de garrafas que estão à disposição dos clientes. Confesso que não sou o maior apreciados de vinhos mas todos os que provei em Bordeaux transformaram-me num apreciador e devoto. Provei apenas brancos e eram todos suaves e delicados com um paladar e um fundo de boca fresco e aveludado. O que escolhi para o jantar chamava-se Panache de Cyrano. A surpresa aconteceu quando abri a garrafa, era um vinho branco doce que se gostava cada vez mais a cada copo que se bebia. O 2º dia foi aproveitado para percorrer o resto da cidade, para que pudéssemos trazer no nosso curriculum de 
viajantes o maior numero de registos possíveis desta bela cidade. Assim e porque estávamos mesmo junto à Rue de Ste Caterine, fizemos o sentido oposto da rua que nos faltava conhecer e como que por artes de magia, aquele setor da rua nada tem de semelhanças com o anterior, parecem mesmo que a rua se transforma e transforma em lojas de marca, elegantemente decoradas convidando a percorrer o seu interior para apreciar não só os produtos mas também a decoração. Esta outra face da rua termina junto ao magnífico edifício da ópera da cidade com uma arquitetura em estilo coríntio. Nas proximidades deste emblemático edifício situação o posto de turismo local ladeado de magníficas lojas de vinho. O enquadramento desta região faz-se ao fundo com a Place de Quinconces. Ainda no términus da rua de santa Catarina e no passeio contínguo à ópera encontra-se uma escultura muito curiosa, de uma cabeça de mulher, enorme, com 7 metros de altura, em ferro fundido 
que se designa de Sanna. A Place de Quinconces tem várias esculturas distribuídas pela base do complexo onde são representados corpos de dimensões grandiosas, de homens e cavalos e uma que se destaca em altura. Pela história, esta é 
uma homenagem aos deputados moderados condenados à guilhotina na época do terror. O percurso pelas margens do rio permite contemplar ao longe a magnífica basílica de  Saint-Michel que não visitamos e a espectacular ponte de pedra de enorme extensão, que une as duas margens do rio, mandada construir por Napoleão I. Por cada rua percorrida em Bordeaux podemos perdermos a admirar uma igreja, um belo edifício histórico, uma loja de vinhos ou um elegante restaurante. Assim deambulamos por entre as ruas desta obra prima da arquitetura clássica. A catedral de Santo André é um bom exemplo do coração histórico da cidade. Erguida no séc III, impõe-se como marco de contemplação e de culto mesmo no centro da cidade. O edifício Rohan onde hoje se encontra 
instalado o hotel mais charmoso e requintado da cidade fica muito perto da catedral e vale a pena contemplar a sua fachada exterior que nos deixa vislumbrar um pátio que serve de antecâmara ao edificio principal que se encontra atrás do pátio e com passagem limitada por um portão e o respetivo porteiro. O almoço do 2º dia de visita à cidade tinha que obrigatoriamente ser no mercado  de Capucins. Para lá chegarmos percorremos a partir da ponte de pedra um bairro muito interessante, étnico e multi cultural onde haviam um enorme mercado de rua com tendas que vendiam de tudo. O mercado desenrola-se à volta da praça onde está situada a torre de Pey Berland, que se encontra separada da igreja e que permite 
obter uma bela vista da cidade  no cimo dos seus 232 degraus. Como nesta viagem me encontrava limitado com algumas lesões musculares não consegui ter esse privilégio. Percorrer a rua que nos levou ao mercado foi tarefa difícil pois as inúmeras tendas cheias de todo o tipo de objetos espalhavam os seus produtos até aos passeios e os milhares de pessoas que por lá se encontravam num vai vem de deambulação, tornaram a tarefa bem complicada. Nos meus pensamentos esteve permanentemente a possibilidade de por ali deflagrar um atentado uma vez que no dia anterior havia sido capturado o terrorista fugitivo dos atentados de Paris. Todo o esforço valeu a pena para chegar ao mercado onde entre bancas de frutas, peixe, queijos e enchidos, se encontravam alguns restaurantes. Elegemos 
aquele que nos encheu os olhos com uns pratos de mariscos variados de fazer crescer água na boca. Deliciamo-nos no Chez Jean-Mi com umas ostras deliciosas e apaixonantes que colocaram literalmente o mar dentro de nós. Haviam búzios, camarões, pernas de sapateira e tudo isto acompanhado com um vinho branco fresco e confortável. Não conseguimos não provar a sopa de peixe que vinha acompanhada com tiras de queixo e um molho que quando misturado transportava o conjunto dos sabores e dos aromas para 
fronteira entre os marcantes e exóticos sabores asiáticos e a frescura dos aromas do peixe e do mar ocidental. No regresso do almoço aproveitamos para visitar o Grand Cloche de Bordeaux. Trata-se de um edifício com duas torres erguido desde 1759 e cuja atração é um grande relógio de fundo preto, emoldurado e enquadrado na parte superior por um sino e duas torres que cónicas separadas por uma outra de geometria mais quadrangular com um cata vento que dança ao sabor do vento fazendo girar um leopardo dourado. Perto do nosso alojamento encontrava-se a Place 
du Palais cuja monumentalidade é a Porte du Cailhau que foi construída como um arco triunfal em homenagem à vitória do rei Carlos III na batalha de Fornovo em Itália mas fazia parte da estrutura defensiva que protegia a cidade de Bordéus no século XV. Tem 35 metros de altura e é uma excelente obra do Renascimento. A Place du Palais é uma praça simples com alguns cafés e a elegante loja Art et Vins. A procura de um lugar para jantar levou-nos a virar à direita a partir do nossa morada e descobrir um novo mundo dentro da cidade com ruas repletas de restaurantes com esplanadas, grandes janelas e montras de vidro que permitiam aos passeantes um autêntico passeio pelas artes decorativas destes espaços 
que se oferecem à rua com as suas esplanadas mas também com a elegância dos seus interiores. As lojas de vinhos são as vizinhas competem com elegância e glamour os espaços de repasto numa deliciosa descoberta ao virar de cada esquina. Com um magnífico jantar de carnes grelhadas nos despedimos de Bordeaux porque o último dia havia sido destinado a visitar Saint-Emilion a cerca de 40 km da cidade. O dia amanheceu cinzento e chuvoso, tempo com o qual já contávamos. A viagem de volta ao aeroporto onde alugamos um carro fez-se tranquilo pois era domingo e ainda muito cedo. Durante os trâmites habituais da empresa de rent-a-car percebemos que o aeroporto estava a ser patrulhado por soldados armados. Como estávamos em modo de férias e naturalmente menos vigilantes e 
menos informados, perguntamos a razão de tal procedimento sem o relacionarmos com a recente captura do terrorista na noite de 6ªfeira. Estaríamos certos se nos tivéssemos recordado disso. A razão era o alerta contra o terrorismo. Ouvimos logo de seguida uma informação sonora que informava a para a destruição imediata de qualquer objeto abandonado. Reparamos ainda nos ecrans informativos, mas também não valorizámos, um grupo significativos de voos atrasados. O nosso voo nem sequer estava ainda disponível para consulta porque era mais ao fim da tarde. Lá fomos no 
nosso Renault a caminho de Saint-Emilion. A saída e o sentido de orientação a partir do aeroporto não é fácil sem GPS pois não existe qualquer referência com o nome da localidade. Saímos em direção a Toulouse pela A 631 que depois de atravessar o rio nos orienta para a estrada nacional 230 e a seguir para a N89. Nesta estrada já surge alguma indicação para lá chegar mas depois há que estar atento pois a placa para Saint-Emilion é pequena e discreta e para além disso o nosso GPS indicava 3 Saints-Emilions cada um a uma distância diferente. Mas não havia dúvidas que estávamos no local correto. Neste desvio à esquerda a partir da N89 percorrem-se poucos quilómetros na A89 e logo nos ficamos rodeados de vinhas geometricamente alinhadas. Por esta altura do ano as cepas mostram apenas o 
tronco desprovido de folhas pois não é época de florirem. A cidade é medieval e monocromática. Os tons que predominam são o ocre. Iniciamos a visita entrando na igreja majestosa onde se celebrava a missa de domingo de ramos. Depois percorremos a cidade que nos envolve e nos faz recuar no tempo. As quotas do terreno permitem observar a cidade por diversos ângulos e patamares de altitude. Os vinhos são o coração desta terra medieval. Existem múltiplas lojas com 
 ofertas variadas e para todos os preços. Os restaurantes oferecem menus com preços para turistas, muito acima da média a tocar mesmo o exagero. Os arredores da cidade, que percorremos de carro, e até onde os olhos podiam alcançar avistavam-se quintas e castelos cuja atividade dominante era o vinho. Várias castas e outras tantas denominações eram assinaladas com placas quer nas diversas propriedades quer nas paredes dos edifícios. Optámos por não almoçar em Saint-Emilion e regressamos a Bordeaux para nos deliciarmos com um majestoso menu de beuf e magret de pato e uma sobremesa de café gourmet. Era tempo de regressar ao aeroporto, entregar o carro e fazer o percurso até à porta de embarque. Mal poderíamos imaginar que nos esperava a maior dor de cabeça 
de todas as nossas viagens. Assim que os nossos olhos se fixaram no nosso voo a mensagem a vermelho alertava-nos para o cancelamento do nosso e de muitos dos voos previstos. Ficamos desolados. O que se seguiu vem descrito no texto abaixo que serviu como informação de reclamação para a companhia aérea.
“Planeei o passado fim de semana (18 a 20 de março) na bela cidade francesa de Bordeaux. Fiz contas em família, planeamos os custos e aderimos à vossa campanha de custos aceitáveis para o voo que nos levaria a Bordeaux e nos traria de volta a casa. 
Para quem conhece Bordeaux, esta é uma cidade cheia de glamour e com imensas opções atraentes; provas de vinhos, restaurantes requintados e visitas aos arredores, entre outros. Cada visitante escolhe dentro das suas opções e capacidades a melhor forma de trazer na memória aquilo que se espera de 
uma visita deste género. Evitam-se gastos excessivos para quem como eu tem orçamento limitado e regras conscientes. Diz-se não aos filhos várias vezes quando as suas opções também já pesam no orçamento familiar. Evitamos o alojamento num hotel mais requintado e optamos por um apartamento mais económico, longe do que seria desejável. Não compramos aquele vinho divinal e caro, decisão que nos deixou pensativos mas felizes na mesma. 
Quando chegamos ao aeroporto depois de um fim de semana regrado e com o orçamento cumprido mas de alma cheia, rebentou o caos na nossa cabeça. Haviam cancelado o nosso voo de regresso que comprámos há várias meses e que nos traria de volta a casa com a nossa nova riqueza, a de conhecer mais um pedacinho do mundo. Muitas horas em filas e outras tantas reclamações, obrigaram-nos a ser peões de um jogo que não pedimos para jogar, um atentado aos nosso direitos como seres humanos. Sim, porque atentado aos direitos humanos não é só esmagar pessoas em campos de batalha ou privá-los das mais elementares condições de vida. Atentado contra 
os nossos direitos é também ignorarem as nossas necessidades e julgarem-se não responsáveis por isso em nome de uma causa que parece ser lei no mundo democrático, a greve. A proposta que nos foi feita seria ficarmos uma semana retidos em Bordeaux com alojamento e refeições pagas pela companhia aérea porque o voo de regresso que tinha disponibilidade para nos acolher só seria no domingo de Páscoa dia 27 de março. Disseram-nos isso com toda a naturalidade. Protestei com veemência porque tenho responsabilidades profissionais que são tangíveis de terem consequências sérias. Sou profissional de saúde e trabalho num hospital e com a semana de férias da Páscoa a decorrem em Portugal, com alguns colegas de férias  o meu serviço não estava assegurado e os doentes que me esperavam não podiam adiar os seus tratamentos. Fiquei muito preocupado porque a solução proposta, a de ficar uma semana retido em Bordeaux, era inaceitável para mim. Após esta minha observação foi-me dito que não podiam fazer 
mais nada. Nos balcões de reclamação do edifício Billy no aeroporto de Bordeaux sugeriram então que eu fosse procurar um voo de regresso noutra companhia aérea e que pedisse o reembolso do valor da minha viagem para ter direito a alojamento e jantar. A TAP Air Portugal teria um voo hoje de manhã pelas 11h30min. Consegui 3 lugares, uma vez que viajava com a minha mulher e o meu filho. A TAP pediu-me 692.07 euros pelos bilhetes de regresso (ver anexo). Fiquei sem palavras. Senti que estava a ser roubado e atraiçoado pela companhia Easyjet. Que direito tinha a Easyjet de me obrigar a gastar quase 700 euros para voltar para casa quando eu comprei esse regresso atempadamente? Esse valor representa o que ganho em dezenas de horas de trabalho em que estou privado da minha liberdade e da minha família. Voltei ao balão do Billy cumprindo o que me tinha sido proposto. Depois de 
tempos infinitos numa fila a senhora funcionária simplesmente mandou-me para o guiché 57 do balcão do check-in falar com outra colega. Aí voltei a reportar toda a situação e foi-me dito na cara que não tinha direito a qualquer alojamento porque tinha aceitado viajar noutro companhia aérea. Fiquei perplexo! Eram os procedimentos da empresa, retorquio a funcionária. Levantei a voz e fui logo ameaçado que se continuasse a falar naquele tom ficaria a pernoitar no aeroporto. Fiz ver à senhora que estava alterado porque fui apanhado no meio de uma situação com a qual não estava a contar, tinha gasto o plafon do meu cartão de crédito para poder regressar a casa e que tinha seguido as instruções da colaboradora do guiché anterior. 
Já li as condições de reembolso da easyjet que prevê a devolução dos valores em várias situações. Sei que a easyet não é diretamente responsável por todos os problemas que se passam nos aeroportos. Mas neste caso trata-se de uma situação que viola a confiança dos clientes e os coloca em situações em que as soluções são à medida de cada casa (ex:soubemos de um senhor que conseguiu voo na easyjet para Lisboa na 4ªf, sem quaisquer custos e a nós nunca nos foi dada tal possibilidade). Não tenho o direito de ser o responsável por um custo de quase 700 euros por um problema que não fui responsável depois de já ter pago e seguido todas as 
normas. O gasto desse valor era o que tinha previsto para a semana de férias da família neste verão de 2016. Com a situação financeira desfeita os meus filhos não terão as férias porque tanto anseiam todos os anos. Com esta minha atitude poupei à Easyjet centenas de euros em estadia de hotel e refeições durante uma semana. Gostaria que isso fosse tido em consideração. Afinal se todos podemos contribuir para minimizar as consequências cuja responsabilidade não é atribuída a ninguém”.



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