Esta nova dinâmica baseada numa
economia que passou da esfera macro para a micro economia das famílias obrigou
a um repensar sobre toda a estrutura da vida diária e a pensar no futuro, agora
incerto e sem esperança. Esta dança da economia, qual verdadeira
montanha-russa, obriga necessariamente a novas formas de viver, fazendo
emergir, qual seleção natural, grupos que se adaptaram às novas forças do
engenho e aqueles que, numa espiral de desadaptação e de desintegração, foram
excluídos do jogo ou simplesmente não aceitam a nova condição de viver nos loopings da velha montanha de aço.
Desta forma, são poucos os que
ainda mantém a capacidade económica para fazer frente aos pequenos luxos que a
vida reserva para fazer deste percurso, uma trajetória menos penosa. Como diz o
velho ditado popular, “parece que há males que vêm por bem” e esta degradação
do poder político que nos arrastou para o caos económico, obrigou-nos a
repensar de novo na importância da economia doméstica, nas poupanças e na
importância extrema que constituem hoje o estabelecimento e as tomadas de
decisão em relação às prioridades.
Mesmo assim, no meio de todo este contexto
desfavorável assistimos ainda ao nascimento e renascimento de projetos de
pessoas de coragem que arriscam neste clima austero e fazem surgir projetos que
constituem uma benção e um rasgo de esperança nos dias que estão para vir. O Alentejo
Marmóris Hotel & Spa é um desses sonhos, agora tornados realidade pelas
mãos e pela coragem dos seus administradores, srª Drª Mariana Alves e sr. António
Alves. Este casal de empreendedores, proprietário de pedreiras de exploração de
mármores assumiram os riscos fazendo nascer um projeto único no mundo, numa
terra única no mundo, diferente de tudo no mundo. Para quem, como nós, aprecia
viver a vida com pequenos momentos de encanto, não é difícil encontrar e
acompanhar as ideias e os projetos que tornam esses momentos de lazer em
momentos únicos que trazem mais encanto à vida.
Com os meios hoje ao dispor a divulgação destas obras torna-se contagiante e acessível aos mais atentos. Foi desta forma que encontrámos o hotel, estabelecendo a prioridade de o visitar logo que se conjugassem numa mesma fórmula a disponibilidade financeira e o tempo. Antes de qualquer reserva é sempre feito um pequeno trabalho de investigação para perceber a caracterização dos espaços e o contacto virtual com as primeiras imagens e pormenores locais. Ultrapassada essa fase, contam-se os dias para viver mais um momento de grande glamour. A chegada a Vila Viçosa fez-se de forma serena com a tranquilidade que uma viagem de lazer merece. Recordamos sempre esta magnífica vila desde a primeira visita há mais de 15 anos. Aquilo que melhor recordamos foi um magnífico repasto com que fomos abençoados num restaurante do qual já nem o nome nos conseguimos lembrar. O pitéu foi uma sopa da panela elaborada com ervas aromáticas e galinha caseira que ficou para sempre na nossa memória.
Chegámos debaixo de chuva mas o calor ambiente e humano com que fomos recebidos fez milagres e depressa esquecemos o tempo frio e cinzento que se fazia sentir. O mote para estabelecermos um diálogo caloroso com os colaboradores foi o nome erro no processo de reserva. Passei de Carlos a Calos Gonçalves. Achei simpático propondo logo o up-grade de um tratamento de podologia no spa (risos gerais). O colaborador José Feijão desfez-se em desculpas referindo que ele próprio também se chamava Calos, daí a gaff. A partir deste momento de boa disposição, tudo, mas absolutamente tudo foi irrepreensível. Fomos convidados a tomar um licor à escolha entre vários. Arrisquei o de geripapo que desconhecia em absoluto mas que me deixou rendido pela sua textura e sabor.
É espesso, adocicado com um fundo de boca macio e delicioso! A seguir a este momento delicioso que foi por nós aproveitado para ir colocando questões ao competentíssimo e muito cordial Artur, sobre a história do hotel, origem dos mármores e tantas outras curiosidades, fomos abençoados com uma visita guiada e muito personalizada podendo visitar as várias tipologias de quartos e suites.
Com os meios hoje ao dispor a divulgação destas obras torna-se contagiante e acessível aos mais atentos. Foi desta forma que encontrámos o hotel, estabelecendo a prioridade de o visitar logo que se conjugassem numa mesma fórmula a disponibilidade financeira e o tempo. Antes de qualquer reserva é sempre feito um pequeno trabalho de investigação para perceber a caracterização dos espaços e o contacto virtual com as primeiras imagens e pormenores locais. Ultrapassada essa fase, contam-se os dias para viver mais um momento de grande glamour. A chegada a Vila Viçosa fez-se de forma serena com a tranquilidade que uma viagem de lazer merece. Recordamos sempre esta magnífica vila desde a primeira visita há mais de 15 anos. Aquilo que melhor recordamos foi um magnífico repasto com que fomos abençoados num restaurante do qual já nem o nome nos conseguimos lembrar. O pitéu foi uma sopa da panela elaborada com ervas aromáticas e galinha caseira que ficou para sempre na nossa memória.
Chegámos debaixo de chuva mas o calor ambiente e humano com que fomos recebidos fez milagres e depressa esquecemos o tempo frio e cinzento que se fazia sentir. O mote para estabelecermos um diálogo caloroso com os colaboradores foi o nome erro no processo de reserva. Passei de Carlos a Calos Gonçalves. Achei simpático propondo logo o up-grade de um tratamento de podologia no spa (risos gerais). O colaborador José Feijão desfez-se em desculpas referindo que ele próprio também se chamava Calos, daí a gaff. A partir deste momento de boa disposição, tudo, mas absolutamente tudo foi irrepreensível. Fomos convidados a tomar um licor à escolha entre vários. Arrisquei o de geripapo que desconhecia em absoluto mas que me deixou rendido pela sua textura e sabor.
É espesso, adocicado com um fundo de boca macio e delicioso! A seguir a este momento delicioso que foi por nós aproveitado para ir colocando questões ao competentíssimo e muito cordial Artur, sobre a história do hotel, origem dos mármores e tantas outras curiosidades, fomos abençoados com uma visita guiada e muito personalizada podendo visitar as várias tipologias de quartos e suites.
Este primeiro momento de contacto
e de verdadeira integração, foi todo ele estabelecido no grande salão contínguo
ao lobby, onde, claro, o mármore é rei e para além daquele que é nacional, os
pilares são ornamentados com mármore preto Portoro proveniente de Itália. Ficámos
maravilhados com tanta beleza e criação artística nunca vistas nas muitas
viagens, hotéis e resorts que temos a
felicidade de ter no nosso curriculum de viajantes. O grande impacto deu-se
logo na entrada do hotel onde o símbolo criado para o hotel “o m” brilha incrustado num
mármore preto proveniente da Bélgica. Quando nos foi mostrado o salão rosa
percebemos que estávamos num autêntico ambiente de charme, rodeados de história
e num museu inteiramente dedicado ao mármore.
Aqui predomina o mármore rosa El
Rei, convenientemente enquadrado com o mármore pele de tigre da Lagoa de origem
nacional e o amarelo Siena que desenha uma moldura ao redor do pavimento. Com o
auxílio do brilho proveniente dos magníficos candeeiros e a projeção dos
espelhos este espaço ganha dimensão e vida própria fazendo antever que ali se
podem construir projetos e realizar sonhos dignos de momentos reais. O lobby é
uma verdadeira homenagem a esta pedra metamórfica gentilmente construída pela
natureza. Aqui predomina o mármore branco El Rei de origem nacional, o rouge
Languedoc proveniente de França, o amarelo noche com origens turcas e o verde escuro
da longínqua Indía.
Na continuação da visita os
sentidos ocupavam-se com as cores, a arquitetura e os estilos. Nos quartos
predominam os tons cinza, as cabeceiras de cama clássicas e de estilo contemporâneo.
Os pormenores e as características diferenciadoras dos vários espaços foram-nos
sendo apresentados pelo Artur que dominava os detalhes e as curiosidades.
Ficámos a saber que não existem duas salas de banho iguais, entre as 45 que
integram cada um dos quartos e suites, as designações dadas às várias suites,
as nomenclaturas e proveniências dos vários mármores que se diferenciam pelas
cores e disposição dos seus minerais que, em locais próprios e distintos
ornamentam colunas, pavimentos, projetam flores de inspiração original ou formam
rosáceas sobranceiras às portas ou colunas.
Em todos estes locais podem ser
observadas sempre em notável harmonia as várias tonalidades de mármore quer
seja o Onyx Nacre ou Onyx Gialio provenientes do Irão ou o Languedoc francês. A
suite Royal é um espaço único onde a grande atração é a sala de banho onde a
zona de banho foi esculpida a partir de uma peça única em mármore com 4
toneladas. O desenho, a arquitetura, as cores e os estilos transporta-nos para ambientes
quentes de inspiração muçulmana.
Como o desígnio deste hotel é a
diferença não pudemos deixar de nos encantar com a originalidade dos candeeiros
dos quartos que logo nos fizeram lembrar a arte muçulmana que encontramos em
países como Marrocos ou Tunísia.
Trata-se de uma peça em “latão” trabalhada com
orifícios que desenham um padrão e que deixam passar a luz por entre as
minúsculas aberturas. Outra peça única e exclusiva é um espelho com uma moldura
clássica que serve não só para refletir mas também integra a TV em formato LCD.
A visita terminou no Stone SPA,
uma verdadeira obra que a natureza construiu e o Homem projetou trazendo das
profundezas de uma jazida de mármore o brilho e o conforto dos banhos quentes
em tanques esculpidos na pedra de onde borbulham sensações de leveza e saúde
sempre com as paredes originais com as suas escorrências a enquadrarem o
ambiente e a mostrarem o poder dominador da natureza.
A piscina reparte as suas águas entre o ambiente confortável do interior do edifício e o exterior onde a água sempre aquecida permite satisfazer os mais corajosos em banhos ao ar livre mesmo em dias mais frios. O pátio interior onde esta se encontra foi projetado para parecer o interior de uma jazida de mármore com blocos projetados e sobrepostos na mesma disposição e formato com se de uma jazida original se tratasse. Dormir neste conforto é uma experiência única, como único é o pequeno-almoço. Este é servido no restaurante Narcissus onde o ex-libris é uma mesa construída a partir de um bloco de mármore extraído da jazida dos proprietários e onde foram aplicados suportes e um vidro.
É daqui que se escolhem os produtos e se misturam os sabores sempre com o apoio dos funcionários que são exemplares no trato com os clientes e nas sugestões da carta de quentes. Provámos os ovos mexidos com ervas aromáticas e alguns crepes que simplesmente recomendamos. Também aqui esta deliciosa refeição ao arrancar do dia se pode selar com uma taça de champagne que combina com uma deliciosa fatia dourada ou um bolo à escolha num brinde à vida e ao sucesso de projetos como este.
O hotel foi edificado num edifício que outrora foi um lagar de azeite e que hoje propicia momentos memoráveis que merecem ser comemorados nesta pérola do património hoteleiro de Portugal.
Na despedida escutámos o futuro pelas palavras da Cláudia, assistente de direção, que nos aliciou a voltar uma próxima vez e integrar uma das rotas previstas quando estiver ultrapassada a fase de soft-openning da unidade.
Será então possível reservar programas que poderão passar pela rota dos castelos, rota dos vinhos, rotas das cores do mármore ou assistir a um concerto de música no interior de uma pedreira. Motivos não faltarão para voltar a viver momentos de luxo e felicidade.
A piscina reparte as suas águas entre o ambiente confortável do interior do edifício e o exterior onde a água sempre aquecida permite satisfazer os mais corajosos em banhos ao ar livre mesmo em dias mais frios. O pátio interior onde esta se encontra foi projetado para parecer o interior de uma jazida de mármore com blocos projetados e sobrepostos na mesma disposição e formato com se de uma jazida original se tratasse. Dormir neste conforto é uma experiência única, como único é o pequeno-almoço. Este é servido no restaurante Narcissus onde o ex-libris é uma mesa construída a partir de um bloco de mármore extraído da jazida dos proprietários e onde foram aplicados suportes e um vidro.
É daqui que se escolhem os produtos e se misturam os sabores sempre com o apoio dos funcionários que são exemplares no trato com os clientes e nas sugestões da carta de quentes. Provámos os ovos mexidos com ervas aromáticas e alguns crepes que simplesmente recomendamos. Também aqui esta deliciosa refeição ao arrancar do dia se pode selar com uma taça de champagne que combina com uma deliciosa fatia dourada ou um bolo à escolha num brinde à vida e ao sucesso de projetos como este.
O hotel foi edificado num edifício que outrora foi um lagar de azeite e que hoje propicia momentos memoráveis que merecem ser comemorados nesta pérola do património hoteleiro de Portugal.
Na despedida escutámos o futuro pelas palavras da Cláudia, assistente de direção, que nos aliciou a voltar uma próxima vez e integrar uma das rotas previstas quando estiver ultrapassada a fase de soft-openning da unidade.
Será então possível reservar programas que poderão passar pela rota dos castelos, rota dos vinhos, rotas das cores do mármore ou assistir a um concerto de música no interior de uma pedreira. Motivos não faltarão para voltar a viver momentos de luxo e felicidade.
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