Sob a insígnia da 11ª Conferência do Conselho Europeu de
Ressuscitação, desloquei-me mais uma vez a Viena para acompanhar de perto a
evolução das ciências da ressuscitação cardiopulmonar. Alojei-me num excelente
motel, o Motel-One (www.motel-one.com) junto à estação de comboios Westbahnof. A
deslocação até lá é simples: do aeroporto apanha-se o comboio S7 na linha 1 e
depois troca-se para o metro (U-bahn) em Landstrasse para a linha 3 na direcção
de Ottakring, que nos leva directo até à Westbanhof.
A escolha não podia ser
melhor pois, para além da simpática tarifa com pequeno-almoço, o motel é novo,
muito sofisticado, com uma decoração moderna, confortável e funcional. Junto do
motel podem-se encontrar transportes para todos os locais da cidade (metro
subterrâneo-U-bahn, comboio de superfície e comboios que partem para vários
destinos da Europa) Podem-se encontrar informações de talhadas em www.wienerlinien.at. Comprei na net o
pass para uma semana com as viagens para o aeroporto já incluídas por 19 euros
o que tornou as deslocações vantajosas. Acabou por ser mais económico e prático
que o pass de 3 dias que teria que ativar à chegada ficando a contar a partir
dessa hora e não incluía o comboio para o aeroporto. A última vez que estive em
Viena, há cerca de 2 anos, numa rápida deslocação a Bratislava (70km de
distância) fiz um entorne num malfadado passeio irregular o que impediu
praticamente de visitar Viena, tendo-me valido a voltinha de charrete. Como
cheguei um dia antes do congresso aproveitei para percorrer a pé a Mariahilfer
straße, uma avenida que descia da zona do motel até à zona do Museumquartier
onde se concentram os grandes museus da cidade. Após percorrer cerca de 3 km da
avenida absolutamente pejada de lojas chega-se a uma zona onde se respira arte
e cultura. Aqui encontram-se algumas das mais belas atracções da cidade e que
constituem o top teen a visitar.
O palácio Hoffburg datado do séc. XIII foi a
residência oficial e centro do poder dos Habsburgo, soberanos da Áustria entre
1278 e 1918, que o utilizaram como sua principal residência de Inverno. Foi
neste magnífico palácio que decorreu a conferência. A ladear o palácio
encontram-se outros belos edifícios históricos que constituem hoje o museu de
história natural e o museu de arte antiga de Viena.
Não muito longe deste local
conseguem-se contemplar numa caminhada a pé, o edifício do parlamento que é um
dos edifícios mas nobres e importante do centro da cidade. Foi construído entre
1874 e 1883 em estilo grego clássico pelo governo de Theophil
von Hansen.
Um pouco mais à frente e ainda a em pleno ato de devoração da
magistratura do parlamento, somos presenteados com o edifício da câmara
municipal desenhado por Friedrich Schmidt
(1825-1891) e construído entre 1972 e 1883 em estilo neogótico. Se virarmos
costa ao edifícios e não será por despeito mas sim para apreciar outra bela
obra de arte, temos o edifício do teatro.
Para agradecer por tanta magnitude artística pode-se bem apanhar o metro
para a estação Stephansplaz que nos despeja literalmente para uma das maiores e
mais frequentadas ruas pedestres da cidade.
É simplesmente a catedral do
comércio de Viena a Kärntner Straße e a zona da Graben. Nesta autêntica loucura
comercial onde proliferam todas as lojas das marcas internacionais, também é
possível encontrar vestígios de um passado tão imponente que não é possível
ficar indiferente. Trata-se da catedral de Viena. O seu verdadeiro nome é
Catedral de Santo Estevão, data do séc. XII é uma das mais importante catedrais
góticas do mundo.
É constituída por dois edifícios distintos, uma torre enorme
e um edifício mais baixo. O famoso sino da Catedral de Santo Estêvão,
denominado de "Pummerin", pesa 21 toneladas e sofreu danos
consideráveis nos ataques da 2ª Guerra Mundial. Hoje encontra-se reconstruido e
é utilizado em ocasiões especiais, como por exemplo para assim como para
anunciar o novo ano. Como a conferência terminava pelas 17h e como estávamos
bem no centro da cidade foi fácil fazer pequenas visitas e assim somar ao todo
as grandes obras de arte que não se devem perder, deixando para o última dia os
destinos mais afastados. Assim, na 6ªfeira fui visitar o Naschmark. Para lá
chegar apanha-se o U-bahn a partir de Museumsquartier pela linha 2 na direcção
de Reumannplatz ou então caminha-se um pouco para a esquerda do Hofburg o que
recomendo pois assim podemos apreciar a beleza arquitectónica do edifício da
Ópera (Staatsoper) que é de uma grandiosidade e glória que vale a pena ver não
perder. Alguns dos apaixonados pela vida e pela ópera dizem que uma noite na
ópera de Viena é uma coisa para fazer antes de morrer. Não podemos esquecer que
Viena divide com Milão a capital mundial da ópera.
A Ópera de Viena foi inaugurada no ano de 1869 com a apresentação da
ópera de Mozart “Don Juan”. Desde então é considerada como uma das melhores e
mais famosas do mundo. Voltando ao mercado, se decidirmos ir pela
estação de Karlsplatz então toma-se a linha 4 no sentido de Hutteldorf e sai-se
em Kettenbruckengasse. Este mercado existe desde o séc.XVIII e é o maior
mercado no centro de Viena. Aqui a volta ao mundo não dura 80 dias mas sim
apenas alguns minutos, isto no que diz respeito à culinária. Tem cerca de 120
bancas onde se pode comprar de tudo, desde, peixe, queijos, vinhos e vinagres,
frutas e legumes, especiarias e chás. A oferta é imensa e as nacionalidades dos
produtos vão desde países
como a antiga Iugoslávia, Grécia, Turquia, Japão e China. O último dia em Viena
amanheceu cinzento e sombrio o que fazia antever fotografias menos clara e
coloridas. Mas enganei-me pois a beleza faz fotos está no que se coloca à
frente da objetiva, faça sol ou chuva.
Comecei por visitar o Praterpark que
fica situado no 2º distrito da cidade em Leopoldstadt. Fui logo pela manhã e
aproveitei o metro de superfície nº5 que partia mesmo da frente do motel. È o
mais antigo parque de diversões do mundo. Foi mencionado pela 1ª vez em
documentos no ano de 1162 no regime do Imperador Friederich I. Em 1766 o
Imperador Josef II ofereceu este espaço à população de Viena sob o designido de
que este espaço sera acessível a todos. Assim foram construídos cinemas, cafés,
restaurantes e zonas de diversão.
Está aberto 24 horas e sete dias por semana
de janeiro a dezembro e não se paga bilhete de entrada, apenas a utilização das
atrações. É um espaço muito agradável que tem continuidade com um grande espaço
onde se pode praticar desporto. A tração mais importante é a roda gigante
construída em 1897 e é um dos símbolos importantes da cidade. Percorrendo as
ruas podem-se encontrar as habituais atrações de um parque de diversões como os
castelos fantasmas, as montanhas russas, carroceis e passeios de poney, os
polvos e as serpentes, etc. Após este momento bem passado dirigi-me à estação
de metro de Praterstern para chegar à estação de Taubstummengasse, utilizando a
linha nº 1 no sentido de Reumannplatz. Esta estação fica na rua
Favoritenstrasse que é preciso subir um bom par de metros seguindo o sentido da
esquerda a partir da estação e depois na Belvederegasse (gasse significa pequena
rua ou travessa), uma travessa à esquerda encontramos a Prinz-Eugene strasse
onde se vira á direita para se contemplar um dos mais belos palácios de Viena,
o Palácio de Belvedere.
Trata-se de um belo exemplar da arquitetura barroca mandado construir em 1714 pelo Príncipe Eugénio de Sabóia. O complexo é dividido em duas parte o Belveder inferior e superior. O arquiteto responsável foi Johann Lukas von Hildebrandt. Mais tarde o palácio foi vendido a Maria Teresa da Áustria pelos herdeiros do príncipe. Esta chamou-lhe belveder que em italiano significa bela vista. No seu interior encontra-se a galeria real. É também, desde a 2ª Guerra Mundial a galeria Belvedere da Áustria. Na frente do palácio encontra-se um enorme lago que projeta a sua imagem na água permitindo grande jogos fotográficos.
As traseiras do palácio têm belos jardins com tanques de água povoados por ninfas e deusas com a parte central a enquadrar uma magnífica escadaria em forma de cascata. Falar de Belvedere é também falar do mundialmente famosa pintura intitulada “beijo-der Kuss” do pinto austríaco Gustav Klimt. Foi executada em óleo sobre tela, mede 180x180 cm, (1907-1908) e é uma das obras mais conhecidas de Klimt, graças a um elevado número de reproduções. A interpretação da pintura é difícil!
Trata-se de um belo exemplar da arquitetura barroca mandado construir em 1714 pelo Príncipe Eugénio de Sabóia. O complexo é dividido em duas parte o Belveder inferior e superior. O arquiteto responsável foi Johann Lukas von Hildebrandt. Mais tarde o palácio foi vendido a Maria Teresa da Áustria pelos herdeiros do príncipe. Esta chamou-lhe belveder que em italiano significa bela vista. No seu interior encontra-se a galeria real. É também, desde a 2ª Guerra Mundial a galeria Belvedere da Áustria. Na frente do palácio encontra-se um enorme lago que projeta a sua imagem na água permitindo grande jogos fotográficos.
As traseiras do palácio têm belos jardins com tanques de água povoados por ninfas e deusas com a parte central a enquadrar uma magnífica escadaria em forma de cascata. Falar de Belvedere é também falar do mundialmente famosa pintura intitulada “beijo-der Kuss” do pinto austríaco Gustav Klimt. Foi executada em óleo sobre tela, mede 180x180 cm, (1907-1908) e é uma das obras mais conhecidas de Klimt, graças a um elevado número de reproduções. A interpretação da pintura é difícil!
Pertence ao período designado de fase dourada do pintor e parece
evocar por um lado a felicidade da união erótica e por outro, questiona a
identidade das duas pessoas e dos dois sexos. O rosto do homem está escondido
dando assim ênfase à mulher que se encontra de olhos fechados como que estando
em extâse. No entanto também há quem afirme que pelo facto de a mulher estar
pálida e ter a cabeça dolorosamente inclinada, ela pode ter sido decapitada. A
visita a Viena ficou concluída com a ida ao majestoso palácio de Schonbrun que
foi a residência oficial de verão da família do imperador de Habsburgo. É
também conhecido como o palácio Versalhes de Viena. É considero um dos palácios
de estilo barroco mais bonitos da Europa.
O seu nome deriva de uma frase atribuída ao Imperador Matias que terá
"descoberto" um poço enquanto caçava por ali, exclamando "Welch'
schöner Brunn" ("que bela nascente").
Em 1830, nasceu neste
palácio, o Imperador Franz Joseph que, posteriormente casou com a encantadora
Sissi, e reinou entre 1848 e 1916. O Imperador passou os seus últimos anos de
vida neste palácio que, 2 anos após a sua morte, passou para o domínio da Republica
da Áustria. O palácio juntamente com o seu parque de 160ha fazem parte desde
1996 do património mundial da humanidade pela UNESCO devido à sua importância
histórica, aos seus arredores e jardins e ainda devido ao seu esplendoroso
mobiliário de época. Uma outra atração deste império palaciano é o mais antigo
jardim zoológico do mundo que se encontra nas traseiras do palácio, ao fundo do
lado direito.
Subindo uma encosta relvada que se segue aos jardins encontra-se um outro belo monumento com 11 arcos que observa do alto da colina o palácio e grande parte da cidade de Viena. Com o relógio a correr contra o tempo era hora da deslocação até ao aeroporto de Schwechat
Subindo uma encosta relvada que se segue aos jardins encontra-se um outro belo monumento com 11 arcos que observa do alto da colina o palácio e grande parte da cidade de Viena. Com o relógio a correr contra o tempo era hora da deslocação até ao aeroporto de Schwechat
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